sábado, 12 de março de 2011

Danças Portuguesas



A cidade da Amarante conserva esta tradição que, segundo informações dos mais antigos, foi trazida por famílias portuguesas ali instaladas no século passado. São doze danças representando doze províncias de Portugal. Moças e rapazes, vestidos com trajes portugueses, executam interessante bailado. Para cada uma das doze músicas faz-se uma coreografia diferente.

O Vira

Ora vá do vira
Truz, truz, no sobrado (bis)
Quem dançar comigo
Tenha o pé lavado

Ore vá do Vira
Lá em cima do Castelo
Perdi ume bota
Achei meu chinelo
Achei meu chinelo etc., etc.

Rabela de Douro

Olha a Rabela de Douro
Ai, ai, ai (bis)
Toda triques aprumada
Podem lhe pedir namoro
Ai, ai, ai
Que dali não levam nada

Olha Rabela qu'é do Douro natural
Quem não conhece ela
Não conhece Portugal

Outros Tipos de Pagodes


O pagode varia da lugar para lugar e se apresenta com alguns traços diferenciais, inclusive com nomes variados:
          Balandê - é dançado na região de Água Branca e São Pedro e não se diferencia muito do Pagode da Amarante.
          Capoeira - Encontrado na região norte do estado, caracteriza-se pelo uso da capoeira, trocada entra os brincantes.
          Pagode das Cumbucas - Dançado sobretudo pelas negras velhas, que trazem na cabeça uma cumbuca com lamparina acesa dentro. Em alguns lugares é chamado da Pagode de Garrafas, quando as mulheres dançam com garrafas equilibradas na cabeça, demonstrando, assim, grande destreza e equilíbrio.
          Lezeira - Muito comum nos municípios do centro-sul do estado. É um tipo da Pagode que se caracteriza por ser em forma de círculo, com ritmo monótono e pobre em coreografia. E muito mais indígena do que afro, não usando tambor nem ritmo muito acelerado. Um cantador "puxa as toadas" e todos os participantes respondem os refrões ou estribilho, como nas cantigas seguintes:

- Ô Juazeiro, juazeiro
todos: tim, tim, tim
- Teu espinho m'espinhou
tim, tim, tim
- Na veia do coração
tim, tim, tim
- Na ciência do amor
tim, tim, tim
- Avuô, avuô
respondem: evuô, avuô
- Me bote do outro lado
avuô, avuô
- Nos braços do meu amô
Avuô, avuô
- Menina se tu qué
avuô, avuô
Não se ponha a maginá
Quem magina toma medo
Quem tem medo num vai lá

          Pagode de cacete - Dançado por negros na célebre festa da fazenda Mucambo, em Parnaguá. Os dançadores, vestidos da fibras de buriti, imitam uma luta, trocando cacetadas. Depois, estendem os cacetes no chão em formas variadas e executam verdadeiras acrobacias, numa dança frenética ao som da tambores, cantos e palmas.
          Lagoinha - É outra variante do Pagode, muito parecida com a Lezeire.

Pagode de Amarante


 
Pagode é dança da negro, mas todo mundo participa. Ne cidade da Amarante, raro é o sábado em que não se ouve o batuque nos arredores ou em qualquer terreiro da beira do Canindé ou do Parnaíba. é uma tradição que vem do tempo da escravidão.
          Dois cantadores dão o ritmo nos tambores ou caixotes improvisados. cantando cantigas bem tradicionais ou improvisando versos, sempre a duas vozes. Os participantes, velhos e jovens, formam duas filas, aos pares, que se cruzam sem obedecer a coreografia preestabelecida. Cada per vai improvisando rodopios, sapateando e gingando. As negras se requebram, enquanto os homens lhes fazem galanteios, numa incrível exuberância sensual. Os homens dançam batendo em matracas, chamadas da "gafanhotos". É uma espécie da castanhola, feita da um pau oco, medindo uns quinze centímetros mais ou menos. O uso desse "gafanhoto" é típico do Pagode de Amarante e produz um estranho som, alucinante e belo. Os dançadores não cantam, mas demonstram seu contentamento com gritos e gestos. Tudo isto faz do Pagode do Amarante uma das mais esfuziantes danças, cheia da sensualidade, de riqueza coreográfica e da ritmo afro de grande beleza.

Boi Estrela Mangueira

Boi estrela mangueira
Quem te ensinou a dançar
Rodou, trocou no pilar café
Quero me casar mas papai não quer.

A cobra salamanca
É uma cobra da agonia
Se pisar no meio quebra
Se pisar no rabo chia.

Bateu palma de gambirra
Que cabra bom já chegou
Com sua bandeira da guerra
O mar e o imperador

O galo cantou
Já é do madrugada
Eu quero dormir um sono
No colo da minha amada

Este boi é meu, Maria
Este boi dá
Este boi é meu
Só morre quando eu mandar
Este boi dá

Gavião de mansinho
Sentou no pau e pensou
E o menino marvado
Atirou a pedra e matou

Roda de São Benedito



Não é tão difundida como a de São Gonçalo. Faz parte da Novena em homenagem ao santo. Depois das rezas, organiza-se a roda, que tem coreografia simples, com volteios e ritmo bem marcado. É da caráter religioso, tanto que o batuque só é dançado depois da todas as funções religiosas, inclusive do leilão. Duas fileiras da homens e mulheres fazem evoluções em torno do altar improvisado, ao som da instrumentos, cantando:

Meu São Benedito
Fulô de pinhão
Livrai-me meu Santo
De gente espião

Meu São Benedito
É sento da prato
Que fala na boca
E ronca no peito

Meu São Benedito
Fulô de Café
Tirai-me esses home
Do mei das muié

Meu São Benedito
Fulô de caju
Livrai-me meu santo
Da ver gente nu

Meu São Benedito
Cabelo de ouro
Livrai-me meu santo
Da terra de mouro

Roda de São Gonçalo


  
 É dançada em todo o estado e faz parte do novenário em homenagem ao santo violeiro, daí o seu caráter estritamente litúrgico-religioso.
          Duas fileiras da homens e mulheres se colocam em frente ao altar do santo. Movimentam-se em forma da círculo, em forma da "cruzeiro" (cruz), reverenciando o santo e beijando o altar. O canto vai acompanhado da rebeca, violão, pandeiro e, às vezes, zabumba. Em alguns lugares os homens batem em pequenas cuias, enquanto dançam as doze "jornadas" da Roda, sob a direção dos guias, Mestre e Contramestre.

Em nome da Deus começo
Padre, Filho e Espirito Santo
Esto é o primeiro verso
Que neste altar eu canto

Oh! meu senhor São Gonçalo
Onde é sua morada
Eu moro num vale verde
Do reino da Portugal

São Gonçalo do Amarante
É um santo bem ladino
Ele inventou essa roda
Quando ainda era menino

São Gonçalo é multo contra
A bagunça e a confusão
Só pode dançar essa roda
Quem tem multo coração

Oh! que caminhos tão longe
Oh! que areia tão quente
Só meu senhor São Gonçalo
Faz reunir tento gente

Espiei pra São Gonçalo
Só enxerguei foi fulô
Todo coberto da fita
Que Santo Antonio botô

São Gonçalo disse ontem
Hoje tornou e dizer
Quem tratasse dos doentes
Não havia da morrer

Vamos, vamos minha gent
Vamos todos num cordão
Vamos cantar São Gonçal
Todos da bom coração

Bendito e louvado seja
Tocador em bom lugar
Vamos tomar a benção
Da imagem do altar

Vamos dar a despedida
Como deu a Saracura
Bateu asa e foi-se embora
Coisa boa é que não dura.

Cavalo Piancó

Cavalo Piancó

          É original do município de Amarante. Os negros da beira do rio Canindé, para afugentar o sono nas noites de luar, costumam dançar imitando o trote da um cavalo manco. Cavalheiros e damas, aos pares, formam um circulo e vão trotando alegremente, ora bem compassado, batendo firme no chão, com o pé esquerdo, ora apressado, sempre trocando os pares. Seguern o enredo do canto, que diz:

Ora o meu cavalo é piancó
Ora o meu cavalo é píancó
Ora o meu cavalo é piancó
Bonito pra vadiar
Cavaleiro troca o par.

Ele corre, corre elegante
Ele corre, corre elegante
Ele corre, corre elegante
Ne estrada de Amarante - bis.

Ele corre, corre e bate o pé
Ele corre, corre e bate o pé
Ele corre, corre e bate o pé
Vai parar no Canindé - bis.

Upa, upe, upa cavalinho
Upa, upa, upa cavalinho
Upa, upa, upa cavalinho
Continua a galopar - bis.
          Os versos podem ser improvisados e os pares cansados são substituídos por outros.

Danças Folclóricas Brasileiras – Nordeste



DANÇAS FOLCLÓRICAS BRASILEIRAS
Entende-se por Danças Folclóricas as expressões populares desenvolvidas em conjunto ou individualmente, frequentemente sem sazonalidade obrigatória. Tudo indica que é na coreografia que reside seu elemento definidor. Existe grande número delas no Brasil. Para a organização do inventário que se segue, foi necessária uma seleção, aqui definida pelos critérios de abrangência nacional e por algumas particularidades, regionais e/ou locais.
Região Nordeste
· Cavalo Piancó (PI) – originária do município de Amarante, cavalheiros e damas, formando pares, compõem um círculo e dançam imitando o trote de um cavalo manco. O andamento musical varia entre apressado e moderado e a coreografia às marcações determinadas pela letra: trote apressado, trote requebrado, batidas de pés, galope saltitante etc. A letra pode ainda ser improvisada, o que influi na coreografia dos dançadores.
· Ciranda (PB, PE) – dança desenvolvida por homens, mulheres e crianças. Os dançarinos formam uma grande roda e dão passos para dentro e para fora do círculo, provocando ainda um deslocamento do mesmo no sentido anti-horário. A música é executada por um grupo denominado “terno”, colocado no centro da roda, tocando instrumentos de percussão – bumbo, tarol, caixa, ganzá – e de sopro – pistons e trombone. As canções, tiradas pelo mestre-cirandeiro e respondidas pelo coro dos demais, têm temáticas que refletem a experiência de vida.
· Coco (toda a região) – difundido por todo o Nordeste, o Coco é dança de roda ou de fileiras mistas, de conjunto, de par ou de solo individual. Há uma linha melódica cantada em solo pelo “tirador” ou “conquista”, com refrão respondido pelos dançadores. Um vigoroso sapateado denominado “tropel” ou “tropé” produz um ritmo que se ajusta àquele executado nos instrumentos musicais. O Coco apresenta variadas modalidades, conforme o texto poético, a coreogra-fia, o local e o instrumento de música. Os “Coco solto”, “Quadras”, “Embola-da”, “Coco de entrega”, “Coco de dez pés” são referidos pela métrica literária; os “Coco de ganzá”, “Coco de zambê”, pela música; os “Coco de praias”, “Coco de usina”, “Coco de sertão”, pelos locais; os “Coco de roda”, “Coco de parelhas ligadas”, “Coco solto”, “Coco de fila”, “De parelhas trocadas”, “De tropel repartido”, “Cavalo manco”, “Travessão”, “Sete e meio”, “Coco de visitas”, pela coreografia. A umbigada é presente em muitas variantes. No Rio Grande do Norte o Coco é chamado “Zambelô”, “Coco de zambê” e “Bamdelô”. Possui um instrumental mais complexo, constituído por atabaques, pequenos tambores, ganzá e afoxé ou maracá.
· Dança de S. Gonçalo (Al, BA, MA, PI, SE) – dança religiosa, organizada em pagamento de promessa devida a São Gonçalo. O promesseiro é quem organi-za a função, administrando todo o processo necessário à realização deste rit-ual. Em Sergipe essa dança é executada somente por homens. A única mulher presente não tem papel ativo. Este grupo é constituído por: “Patrão”, “Mari-posa”, “Tocadores”, “Dançadores”. Patrão e dançadores usam trajes especiais. O primeiro veste-se de marinheiro, por influência do mito; os demais usam indumentária que revela influência árabe: anáguas e longas saias floridas, blusa de renda branca cavada, xale colorido em diagonal no peito, turbante envolvido em fitas multicores, colares e pulseiras. A coreografia consta de uma série fixa de evoluções que se repete a cada jornada.
· Dança do Lelê (MA) – também conhecido pelos nomes de Péla ou Péla-porco, o Lelê é dançado em pares dispostos em filas lideradas pelos “cabeceiras” ou “mandantes”, “de cima” e “de baixo”. Esta dança compreende quatro partes distintas: “Chorado”, “Dança Grande”, “Talavera” e “Cajueiro”. Os instrumentos musicais são a rabeca, o pifano, castanholas artesanais, violão, cavaquinho e pandeiro. Os cantos, improvisados, são inspirados em acontecimentos do cotidiano. O Lelê é dança de salão sem dia nem mês específicos, embora possa ser organizada como dança votiva ou fazer parte da Festa do Divino e de outros santos populares.
· Espontão (RN, PB) – o nome deriva da meia-lança usada pelos sargentos de infantaria no século XVIII. É realizada por grupo de homens negros, cada um deles trazendo uma pequena lança com a qual desenvolvem uma coreografia que simula guerra. O chefe, denominado “Capitão da lança”, é o que leva a lança grande. percorrem as ruas ao som de tambores marciais; nas casas que visitam dançam agitando a lança e os espontões, realizando saltos de ataque, recuos de defesa, acenos guerreiros, numa improvisação que revela grande destreza nos movimentos. Não há cânticos mas acompanhamento rítmico produzido nos tambores marciais.
· Frevo (PE) - embora esteja praticamente em todo Nordeste, é em Pernambuco que o Frevo adquire expressão mais significativa. Dança individual que não distingue sexo, faixa etária, nível sócio-econômico, o frevo frequenta ruas e salões no carnaval pernambucano, arrastando multidões num delírio contagiante. As composições musicais são a alma da coreografia variada, complexa, acrobática. Dependendo da estruturação musical, os frevos podem ser canção, de bloco ou de rua. A coreografia recebe denominações específicas: “Chã-de-barriguinha”, “Saca-rolha”, “Parafuso”, “Tesoura”, “Dobradiça”, “Pontilhado”,
“Pernada”, “Carossel”, “Coice-de-burro”, “Abanando o fogareiro”, “Caindo nas molas” etc.
· Maculelê (BA) – bailado guerreiro desenvolvido por homens, dançadores e cantadores, todos comandados por um mestre, denominado “macota”. Os par-ticipantes usam um bastão de madeira com cerca de 60 centímetros de com-primento. Os bastões são ba-tidos uns nos outros, em ritmo firme e compassado. Essas pancadas presidem toda a dança, funcionando como marcadoras do pulso musical. A banda que anima o grupo é composta por atabaques, pandeiros, às vezes violas de doze cordas. As cantigas são puxadas pelo “macota” e respondidas pelo coro.
· Pagode de Amarante (PI) – de origem africana, o Pagode de Amarante é desenvolvido com os dançadores formando duas fileiras de pares que se cruzam sem obedecer a marcações coreográficas estabelecidas. Cada par improvisa movimentos com rodopios, sapateado e ginga. A música é executada por dois cantadores e ritmada no “gafanhoto”: consta de um pedaço de pau oco medindo cerca de quinze centímetros de comprimento, batido com um pedaço de madeira, tocado por todos os homens que dançam.
· Tambor de Crioula (MA, PI) – dança das mais recorrentes no Maranhão, é caracterizada pela presença da umbigada, que recebe o nome de “punga”. Desenvolvida com os dançadores em formação circular, a coreografia é executada de forma individual e consta de sapateios e requebros voluptuosos, com todo o corpo, terminando com a “punga”, batida no abdômen de outro participante da roda. Os cantos são repetitivos, à semelhança de estribilho. O ritmo é executado em três tambores feitos de tronco, escavados a fogo. O tambor grande é chamado Socador; o médio, Crivador ou Meão; o pequeno, Pererenga ou Pirerê.
· Torém (CE) – dança de terreiro com participantes de ambos os sexos que se colocam em formação circular, com o dançador solista ao centro. Tocando o Aguaim – espécie de maracá – o solista executa movimentos de recuo e avanço, requebros, sapateios, saltos, além daqueles imitativos de serpente e lagarto, reveladores de destreza e plasticidade. Os demais participantes marcam o compasso musical com batidas de pés enquanto vão girando a roda no sentido anti-horário. A música, à capela, é cantada pelo solista e repetida pelo coro de dançadores. O “mocororó” – suco de caju fermentado – é distribuído
fartamente durante todo o tempo da dança.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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ed.
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1976.
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VALENTE, Valdemar. Folclore Brasileiro – Pernambuco. Rio de Janeiro: Funarte/MEC, 1979.
VIANNA, Hildegardes. Folclore Brasileiro – Bahia. Rio de Janeiro: Funarte/MEC, 1981.
VIEIRA FILHO, Domingos. Folclore Brasileiro – Maranhão. Rio de Janeiro: Funarte/MEC, 1977.
Fonte:unicamp.br